"Maria Baiana" - Conto
Parte 1
A voz saia ligeiramente baixa, saias longa bordô avermelhado, sueter branco, pertencia a uma moça morena, de longos e encaracolados cabelos negros, aquela que abriu a porta quando eu cheguei. Seus olhos castanhos claros, naquela hora constrangidos de ver tais estranhos na porta logo se abaixaram e nos olharam dos pés a mente ligeiramente e correu subitamente.
De um vento, surgiu uma voz, como a voz daqueles lá de bahia, aproximou-se com um pano de prato nas mãos enxugando-as e pondo-o nos ombros.
"Chegue Maria, são os senhores das terras de Sao Paulo que veio ficar aqui- Disse ela. - Comprimenta o homem Maria.
De beleza tão acanhada que apenas com simples gestos, balançou com a cabeça.
"Oi! - Poucas palavras, mas já podia compreender sua fala, diferentemente de sua tia era um tom mais vagaroso e arretado como diz sua tia.
Ao responder voltou saltitante para dentro novamente.
"Entre, entre! Não repara não, mas minha casa é assim mesmo. Maria larga dos cantos e venha cá fazer companhia aos senhores enquanto vou fazer café.
Maria apenas aproximou-se no pequeno sofá velho, apoiou-se e nos olhou logo abaixou a cabeça.
Aparentemente era timida, pelo menos aos meus olhos, seu olhar embora sinico, tinha olhos grandes e quando mirava com seus castanhos orbes a alguem era uma sensação sensual, mesmo fugindo de seu estado ao apresentar-se.
"Olha o cafézinho" - vinha a tia, falando daquele jeito tipico, que nos paulistas chamamos de voz de baianos. Engraçado apesar da idade ja madura, era bonita como a sobrinha, tinha cabelos longos da cor do céu ao escurecer, o rosto aparentemente sempre cansado talvez pela trabalho ou pelos traços da vida, mas ainda sim com traços delicados e bonitos, personalidade forte, ao contrario da sobrinha.
"Quantos anos tem, senhorita?" - Perguntei mesmo sabendo que ela poderia não responder ao contraio de mim, meu amigo ao meu lado no sofá, encarou-a de modo obceno, de certo para meu olhar pois ela ao menos se constrageu, "Mas timida, acanhada?"
"Vinte" - Agora pude notar melhor teu tom de voz, baixo, dissimulado, baiano.
"Tão bela es para minimos vinte anos" - Ela nada respondeu ao meu comentario tolo.
Ela não pode conter-se e fez uma pergunta.
"Verdade que voces são da cidade grande" - Falo intusiasmada, infantil.
" Sou de São paulo e meu amigo aqui é carioca do Rio de Janeiro" Respondi. "Ja ouviu falar"
"Ouvi dizer que é muito bonita, mas é longe de mais.
"É de tamanha grandeza, mas não tão longe assim"
"Tia não deixa eu ir para lá" - Inclinou-se falando baixo.
"Venha conosco" - Falou imprudentemente Jonathan meu amigo.
"Ela não pode, veja"
"Eu vou"
"como?" - perguntei assustado.
"Mainha disse que não quer desgrudar os olhos de mim, mas um dia vou ir"
"Talvez um dia voce vá" - Respondi
"Talvez pode ir bem mais cedo do que imagina" - Mais uma vez Jonatham e seu comentarios nada inocentes.
"Rapazes quando voltaram para cidade grande, não estão demorando demais não?" - Disse Josefá
"Partiremos semana que vem" - Respondi a senhora a frente.
"Voce é comprometida jovem?" - Perguntou jonathan
"Não" - Disse timidamente.
"Serio. Quantos não deve ficar pasmos de te olhar" - Comentou
Em um momento pensei que ela fosse intimidar-se, pois até eu senti vergonha com um comentario tão ingrato e insolente, e ainda mais desrespeitoso com uma jovem.
"Que isso, senhor! Não são tantos assim" - Aparentemente, encarava-o como se seus olhos vissem pelo interior. Olhos de poder, paixão, luxuria, engraçado! Timida, acanhada?
E não bastou um ingrato comentario para submeter-se a tanto
E muito mais alem.
"Como tantos conseguem caminhar em paz nessa cidade, tendo uma deusa andando pelas estradas?" - Teus olhos nada inocentes.
"E quanto a ti, é casado" - falou abertamente para minha surpresa.
"Não, mas quem sabe, muito em breve."
Ciumes não bastava, fique irritado demais para continuar a presenciar essa sem vergonhice e logo me intrometi.
(Continua.)
---
O conto "Maria Baiana" é um conto retardado que fiz ouvindo uma musica horrivel sertaneja para variar, Ha muito dialogo, pouca introdução ou seja super facil de ler e entender. Uma narrativa do personagem.
A voz saia ligeiramente baixa, saias longa bordô avermelhado, sueter branco, pertencia a uma moça morena, de longos e encaracolados cabelos negros, aquela que abriu a porta quando eu cheguei. Seus olhos castanhos claros, naquela hora constrangidos de ver tais estranhos na porta logo se abaixaram e nos olharam dos pés a mente ligeiramente e correu subitamente.
De um vento, surgiu uma voz, como a voz daqueles lá de bahia, aproximou-se com um pano de prato nas mãos enxugando-as e pondo-o nos ombros.
"Chegue Maria, são os senhores das terras de Sao Paulo que veio ficar aqui- Disse ela. - Comprimenta o homem Maria.
De beleza tão acanhada que apenas com simples gestos, balançou com a cabeça.
"Oi! - Poucas palavras, mas já podia compreender sua fala, diferentemente de sua tia era um tom mais vagaroso e arretado como diz sua tia.
Ao responder voltou saltitante para dentro novamente.
"Entre, entre! Não repara não, mas minha casa é assim mesmo. Maria larga dos cantos e venha cá fazer companhia aos senhores enquanto vou fazer café.
Maria apenas aproximou-se no pequeno sofá velho, apoiou-se e nos olhou logo abaixou a cabeça.
Aparentemente era timida, pelo menos aos meus olhos, seu olhar embora sinico, tinha olhos grandes e quando mirava com seus castanhos orbes a alguem era uma sensação sensual, mesmo fugindo de seu estado ao apresentar-se.
"Olha o cafézinho" - vinha a tia, falando daquele jeito tipico, que nos paulistas chamamos de voz de baianos. Engraçado apesar da idade ja madura, era bonita como a sobrinha, tinha cabelos longos da cor do céu ao escurecer, o rosto aparentemente sempre cansado talvez pela trabalho ou pelos traços da vida, mas ainda sim com traços delicados e bonitos, personalidade forte, ao contrario da sobrinha.
"Quantos anos tem, senhorita?" - Perguntei mesmo sabendo que ela poderia não responder ao contraio de mim, meu amigo ao meu lado no sofá, encarou-a de modo obceno, de certo para meu olhar pois ela ao menos se constrageu, "Mas timida, acanhada?"
"Vinte" - Agora pude notar melhor teu tom de voz, baixo, dissimulado, baiano.
"Tão bela es para minimos vinte anos" - Ela nada respondeu ao meu comentario tolo.
Ela não pode conter-se e fez uma pergunta.
"Verdade que voces são da cidade grande" - Falo intusiasmada, infantil.
" Sou de São paulo e meu amigo aqui é carioca do Rio de Janeiro" Respondi. "Ja ouviu falar"
"Ouvi dizer que é muito bonita, mas é longe de mais.
"É de tamanha grandeza, mas não tão longe assim"
"Tia não deixa eu ir para lá" - Inclinou-se falando baixo.
"Venha conosco" - Falou imprudentemente Jonathan meu amigo.
"Ela não pode, veja"
"Eu vou"
"como?" - perguntei assustado.
"Mainha disse que não quer desgrudar os olhos de mim, mas um dia vou ir"
"Talvez um dia voce vá" - Respondi
"Talvez pode ir bem mais cedo do que imagina" - Mais uma vez Jonatham e seu comentarios nada inocentes.
"Rapazes quando voltaram para cidade grande, não estão demorando demais não?" - Disse Josefá
"Partiremos semana que vem" - Respondi a senhora a frente.
"Voce é comprometida jovem?" - Perguntou jonathan
"Não" - Disse timidamente.
"Serio. Quantos não deve ficar pasmos de te olhar" - Comentou
Em um momento pensei que ela fosse intimidar-se, pois até eu senti vergonha com um comentario tão ingrato e insolente, e ainda mais desrespeitoso com uma jovem.
"Que isso, senhor! Não são tantos assim" - Aparentemente, encarava-o como se seus olhos vissem pelo interior. Olhos de poder, paixão, luxuria, engraçado! Timida, acanhada?
E não bastou um ingrato comentario para submeter-se a tanto
E muito mais alem.
"Como tantos conseguem caminhar em paz nessa cidade, tendo uma deusa andando pelas estradas?" - Teus olhos nada inocentes.
"E quanto a ti, é casado" - falou abertamente para minha surpresa.
"Não, mas quem sabe, muito em breve."
Ciumes não bastava, fique irritado demais para continuar a presenciar essa sem vergonhice e logo me intrometi.
(Continua.)
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O conto "Maria Baiana" é um conto retardado que fiz ouvindo uma musica horrivel sertaneja para variar, Ha muito dialogo, pouca introdução ou seja super facil de ler e entender. Uma narrativa do personagem.
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