Minhas noites queridas
Minhas noites queridas
Para aqueles homens que passaram
Interrogando solitários, a quem tentei amar
Nunca os meus braços erguidos cravaram
Um mórbido amor em sangue palpitar
As minhas mãos se dobraram
Trançada nos montes velhos solitários
De rosto jogado aos mantos funerarios
Ser como daquelas vezes que me devoravam
Por noites e noites vaguei
Atras de muitos galantes fiquei
Assim como antes retornei
Assim como sempre findei
O ar enganoso sem glaumor
Beleza, champagne ou amor
O tango dancei
E logo terminei
Pois somente um daqueles amei.
Amor, amor!
Onde estas?
Vem por quero amar
Sorri ao cantar
Aquele de terno me galantear
Fiquei por tempo ali
Atras mais para um encanto apenas contemplar
E por fim mais um vez servir
Sentinela de minhas promessas de amor
Beijo de amparo do desengano
Quero te envolver pelo coração
Não ser mais corpo coberto por pano por anos
Gatuno imprestável onde minha vida terminou
Ventania de escabelo não acariciou
Minhas lagrimas afogadas matou
Meus encantos se acabou
Priscila
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