Tu 70, Eu 2000
Dura tentativa de querer ser alguem. Peste de pernas por ar, unhas derretidas da amargura dos anos da vida.
Velhos tempos da riqueza da liberdade, do andar entre as nuvens das estradas perdidas; perdidas pelo conhecimento. Acompanhada pela loucura pura, dos companheiros sem sombra, aqueles da desvatidão, daqueles que surgem do aleatório, tua vinda não tinham vez, nunca sabiam de tuas artimanhas. Quanta alucinação; alucinação reclinada para a estrada, reclinada para a tempestade cheia de trovões barulhentos, reclinada pelos palcos do rock and roll, armada pelas pernas cheia de pânico: do pular, do gritar, enlouquecer, flertar, etc etc. Tempo do descobrimento do brilhantes da velharia, dos de hoje que são mortos e trancafiados pelo esgoto ao seus pés. Tua garganta raivosa clamava a liberdade; do proprio povo. Clamava pela exultação da estrada, da velha estrada que segui com meu jeep negro, aqueles com quem viajei seguindo o rumo afora. Velhos conhecidos do cotidiano de que apenas me lembro hoje, pobres, morreram desolados pela angustia dos anos, pelo entardecer das epocas, pelo destruir dos sonhos, das noites, das bebidas, das companhias, musica, ruas; vagabundas, da estrada dos trovoes barulhentos, dos palcos do rock e o rosto dos jovens.
Dura tentativa de ser alguem hoje. Das perna moles e rugadas, tortas e quase morta, não posso nem fugir, fugiria para onde se não para o túmulo?
Priscila Faria
Velhos tempos da riqueza da liberdade, do andar entre as nuvens das estradas perdidas; perdidas pelo conhecimento. Acompanhada pela loucura pura, dos companheiros sem sombra, aqueles da desvatidão, daqueles que surgem do aleatório, tua vinda não tinham vez, nunca sabiam de tuas artimanhas. Quanta alucinação; alucinação reclinada para a estrada, reclinada para a tempestade cheia de trovões barulhentos, reclinada pelos palcos do rock and roll, armada pelas pernas cheia de pânico: do pular, do gritar, enlouquecer, flertar, etc etc. Tempo do descobrimento do brilhantes da velharia, dos de hoje que são mortos e trancafiados pelo esgoto ao seus pés. Tua garganta raivosa clamava a liberdade; do proprio povo. Clamava pela exultação da estrada, da velha estrada que segui com meu jeep negro, aqueles com quem viajei seguindo o rumo afora. Velhos conhecidos do cotidiano de que apenas me lembro hoje, pobres, morreram desolados pela angustia dos anos, pelo entardecer das epocas, pelo destruir dos sonhos, das noites, das bebidas, das companhias, musica, ruas; vagabundas, da estrada dos trovoes barulhentos, dos palcos do rock e o rosto dos jovens.
Dura tentativa de ser alguem hoje. Das perna moles e rugadas, tortas e quase morta, não posso nem fugir, fugiria para onde se não para o túmulo?
Priscila Faria
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