O homem eterno
O retorno do bom gordo
Pessoal, mais uma vez me vejo obrigada a falar desse grande homem. Grande literalmente, o gordo mais querido de toda a história.
Conheci a cerca de três ano o trabalho do Chesterton, através de do Padre Paulo Ricardo e do Professor Olavo de Carvalho. Meu primeiro contato com uma de suas obras foi através do filme baseado em seu livro "A Inocência de Padre Brown", uma obra prima. Tão logo pude baixei inúmeros e-Books, sentia ânsia por devorar sua obra. Eis que abro o primeiro download, seu livro "O homem eterno".
Na ocasião em que o livro foi escrito, o objetivo de Chesterton era combater ou colocar uma nova perspectiva sobre a visão ateísta que ficava cada vez mais forte na Europa devido a grande influência do Darwinismo. Nesse livro ele revela qual a importância do ser humano, o porquê de fato, há elementos que nos permite perceber que fomos foi criados por Deus e não por uma simples questão evolutiva, e mais ainda, além da importância do ser humano, a importância de Jesus na história, compreendendo o sentido da criação e o sentido da história da humanidade.
Como posso explicar o que senti?
Foi como se estivesse cega e de repente recuperasse minha visão. Acaso alguém que leia meu blog (se é que existe tal criatura) use óculos entenderá a sensação.
Após anos de doutrinação frequentando a escola e depois a universidade, finalmente enxerguei a verdade.
"E isso não teve haver com a minha mudança religiosa que tem sido o principal acontecimento da minha vida" (citando o livro).
De toda a extensa obra de G.K. Chesterton, O homem eterno assinala sua criação mais surpreendente. A história da humanidade recontada de forma brilhante, a partir de duas particularidades que se complementam: a criatura chamada homem e o homem chamado Cristo. Com sua prosa peculiar e seu humor britânico certeiro, Chesterton delicia o leitor com seu raciocínio envolvente e provocativo. Sua obra aponta para os críticos da religião e, em especial, para os críticos do cristianismo. Para ele, a visão míope do ateísmo aliada a uma forte dose de conceitos preestabelecidos impedem que se compreenda a fascinante ação de Deus na história. Dividido em duas partes, O homem eterno traça um esboço da principal aventura da humanidade e a real diferença que se instaurou quando ela se tornou cristã.
Mais que teológica, a visão sugerida pelo livro é histórica, e o mais chocante é que Chesterton o faz com tal maestria, que fala de fatos conhecidos de todos, não de teorias mirabolantes aos leigos com linguagem pomposa para evitar objeções como muitos autores o fazem. É como dizer: "Olhem todos! A grama é verde!", e por mais idiota que possa parecer, não damos conta de que realmente a grama é verde. É como se a ciência e o meio acadêmico repetisse tantas vezes que a grama é vermelha que a certo ponto todos acreditamos, repetimos cegamente, e ainda mais: fazemos chacota de quem diz que é verde!
Esse livro precisa ser lido. Não deixem de ler!
Fonte: Editora Mundo Cristão
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