De glória

Passos com firmeza caminha o rei
Nas terras coloca sua rara lei
Entre a espada cerca com seu escudo
Aquele que surge do escuro

Salve, meu senhor, aquele sem lar
Que nas terra deixa fluir o que há
Seja o mar, o frio ou sol
Seja os cantos de sabia ou rouxinol

Tua esperança é grande e muito sem ser vã
Desde ontem, hoje e tambem o amanha.
O que carrega como fardo é sua certeza
Pois isso as vezes o leva a tristeza

Não abandona o que pode fazer
Seja na agonia ou no prazer
Seja na dor ou no clamor
Contigo carrega sempre como armadura o amor

Não deixa distrair-se como o que surge como mel
Pois de tudo o que distraiu-se do mel tornou-se o fel
Em gloria ascende o proprio senhor
Das grandes terras sem clamor ou dor

Mas disto tudo nada sei
Eis que responde o grande rei
Meu destino não é somente governar
E meu povo não somente me contemplar

A chama que me conduz a apagar as chamas
São aquelas em que a grande dama canta
Aquele cujo o inimigo é um ninguem
Nada ira deter a chama que se mantém

Meu destino é manter aquilo que ja foi conquistado
Conciente ou não nada haverá de ser capturado.
Esteja sãos ou não
Meu brasão á de espancar aquilo que traz escuridão.

Deixo então meu testemunho
Onde de minha espada eu empunho
Seja com honra ou não sempre lutar
E não deixar de ganhar.

Comentários

  1. Olá, tudo bem?
    Gostaria de saber se podemos divulgar seu material no blog do Letras - UFABC: http://letrasufabc.wordpress.com
    Na categoria 'Escritores da UFABC', em que divulgamos o material das pessoas da UFABC que escrevem!

    No caso, selecionaríamos posts de tempos em tempos, apenas os que você permitir.
    Aguadamos resposta!
    :)

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  2. Ana, na verdade somos duas escritoras, repare no final dos Posts. A Priscila, autora deste poema acima (alias, parabéns Priscila), não estuda na UFABC, mas se não tiver nenhum problema nesse sentido, acho que a Priscila concorda com a divulgação.

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