Um brinde


Andei pelas ruas, entorpecido de champanhe barato. Que motivo teria eu de comemorar senão a pura loucura etílica que me invade? Será o álcool ou parece mesmo o Show de Trumman misturado com algo ainda mais bizarro, como um programa estrelado pela Paris Hilton?
Um cachorro passa me encarando com seus pelos negros e engrenados. De repente estou num faroeste americano. Digo: “não há lugar para nós dois nessa cidade”, e com um movimento da mão direita, minha arma não poupa aquela pobre criatura. Com certeza não verei esse cão nas redondezas por um bom tempo. Um brinde ao álcool, barato e acessível às massas, Machado que se dane!

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